quarta-feira, 29 de outubro de 2008

ATIVIDADE RIPE- Projeto Rádio Infantil

UMA RÁDIO EM MINHA ESCOLA


“O Rádio é um veículo de comunicação de massa capaz de informar, entreter e interagir.”



APRESENTAÇÃO



A escola tem um papel social, que cada vez mais envolve uma participação entre educadores, alunos, pais e sociedade, desenvolvendo um trabalho educativo, criando assim condições para as crianças se reconhecerem, descobrirem e ressignificarem novos sentimentos, valores, idéias, costumes e papéis sociais.Também o desenvolvimento da identidade e da autonomia estão intimamente relacionados com os processos de socialização.
A criança é um ser que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas, e é capaz de interagir e aprender várias formas de comunicação e expressão. Sendo assim, a linguagem é um veículo de comunicação e trazemos a música no contexto da educação infantil, onde vem ao longo da sua história, atendendo a vários objetivos, alguns dos quais alheios às questões própria da linguagem.
Estas canções costumam ser acompanhadas por gestos corporais pelas crianças de forma mecânica e estereotipada.
Ainda que esses procedimentos venham sendo repensados, muitas instituições encontram dificuldades para interagir a linguagem musical ao contexto educacional.
E por acreditar no desenvolvimento destas capacidades, é que pensei no Projeto Rádio Infantil-"Uma rádio em minha escola", sabendo que este seria um veículo de grande atuação social, e sem dúvida que tem um papel importante na transmissão de conhecimentos.
Este projeto possibilitará o desenvolvimento da oralidade, da atenção, da curiosidade e do uso destas tecnologias de forma lúdica, de forma que professores e alunos possam não só serem receptores de informações, mas também serem produtores de produtos multimídias,principalmente para a clientela da Creche Escola Lioness, que são na faixa-etária de oito meses a três anos.


OBJETIVOS GERAIS:

Cantar e ouvir músicas podem ocorrer com frequência e de forma permanente nas instituições.Portanto a Rádio Infantil propiciará as crianças fazerem músicas, por meio da improvisação ou composição, no momento em que estiverem fazendo uso da mesma.Também vivenciar e entender questões relativas a acústica e produção do som.



OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

*Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais;
*Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais;
*Explorar materiais relativos a acústica do som;
*Produzir CD com músicas
*Produzir programas infantis com a intervenção das professoras


PROCEDIMENTOS:

Farei a apresentação do projeto para os professores, direção e coordenação da escola, para que possam participar, opinarem, acrescentarem ou até mudar. Depois,através da conversa em rodinha, procuraremos reconhecer os conhecimentos prévios dos alunos(as), para sabermos o que entendem sobre a rádio; se escutam em casa e o que escutam.Levaremos fotos, figuras, aparelho de som e um microfone com caixa acústica, para que possam ouvir músicas ou a voz do locutor, fazendo assim com que entendam um pouquinho como funciona a rádio.Logo em seguida, falaremos sobre o projeto de implantação de uma rádio em nossa escola e saber se eles sabem o que será necessário de materiais para produzirmos nossa rádio. Em seguida, providenciaremos a aquisição dos materiais, para darmos início a produção dos programas infantis, onde cada sala ficará responsável pela produção do programa. Durante a recreação, o colega Cleiton que é o porteiro da escola, ficará responsável pela transmissão de músicas, tornando assim este horário mais lúdico.

MATERIAIS QUE SERÃO UTILIZADOS:

*Mesa de som

*Caixas de som

*Fios

*Computador

*Microfones

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

ATIVIDADE RIPE- DISCURSÃO SOBRE O TEXTO

A nova relação com o saber
PIERRE LÉVY






O texto nos trás uma reflexão sobre os sistemas de educação e formação na cybercultura.
Está acontecendo grandes reformas dos sistemas de educação e formação.
O que acontecia só nas universidades com aulas presencias, está mudando-se para o aprendizado aberto à distância(AAD).
Realmente a humanidade caminha para uma nova forma de educação, que seria o aprendizado coletivo, ou seja, através das redes de informações, já está se mudando o modo de estudar.
As universidades já estão repensando seus métodos de avalições para que as pessoas possam ter acesso ao nível superior, sem passa por aqueles famosos vestibulares. Claro, que ainda deverão ser implantados muito mais universidades, garantindo assim o acesso a todos.
Segundo Pierre Lévy no texto Educação e Cultura- "A nova relação com o saber"
[...]"Assim sendo, torna-se necessário duas grandes reformas dos sistemas de educação e formação.
Primeiro, a adaptação dos dispositivos e do espírito do aprendizado aberto à distância(AAD) no cotidiano e no ordinário da educação."
Podemos observar que de fato, essa transformação está ocorrendo em todo o Brasil e cada vez mais as pessoas estão atrás de formação,através deste novo estilo de pedagogia que favorece este aprendizado em rede.
Observamos que esta nova formação, está passando por um enorme crescimento quantitativo, como qualitativo.
Estamos presenciando esta mudança de educação aqui em nossa cidade, através do curso de Pedagogia do Projeto Irecê,desenvolvido pela Ufba com a parceria da Prefeitura Municipal, onde obtemos aulas semi-presenciais.E realmente adquirimos capacidades referentes ao nível acadêmico.


quinta-feira, 23 de outubro de 2008

ATIVIDADE GEAC- Brincando com as palavras

Meu nome é Marileide


Me diga Mari
Dos lábios de mel
Por que tanto olhas para o céu?

Ele me atrai
Como as ondas do mar
Preciso as vezes
Parar para pensar

Leide também
Não para de olhar
Ela com Lia
Estão a apreciar




quarta-feira, 22 de outubro de 2008

ATIVIDADE DO GEAC- LINHA DO TEMPO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO-FACED-PROJETO IRECÊ:
CURSO DE PEDAGOGIA: ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
GRUPO DE ESTUDO ACADÊMICO-GEAC
PROFESSORA: ROSELI SÁ
CURSISTA:MARILEIDE MARTINS LIMA


ATIVIDADE: LINHA DO TEMPO-BASEADO NO TEXTO “PERFIL” DE RICARDO NOBLAT


O tempo e os fatos aparecem em nossas vidas, dando significação a tudo que venhamos a fazer.
Muitas vezes atravessam nossos caminhos, se entrelaçam e nos faz perceber que a vida é cheia de mudanças, e que estamos a cada dia em busca de novas descobertas.
Ah, o tempo! Que muitas vezes nos faz recordar de fatos adormecidos em nossas memórias, mas que teimam em aparecer, para que possamos reviver, redescobrir, mudar, ou aperfeiçoar.
O tempo, este sim pode ser o senhor da razão. Talvez não no momento que queremos, mas ao tempo dele. Traz-nos, as lembranças de fatos, como se estivéssemos vivendo neste instante.
Então vamos voltar no tempo: ano de 1964, mesmo sem estar fazendo parte desta vida, fico imaginando o que poderia ter acontecido durante este ano, principalmente em relação a minha vida familiar. Contava-me minha mãe, das aventuras dela, do meu pai e dos meus irmãos, de tudo que viveram em vários lugares do Estado da Bahia (os banhos de rio, as conversas no quintal ao luar, o tempo que levava para ir para algum lugar, andando ou a cavalo,...), pois meu pai parecia que era cigano, mudando sempre de lugar.
Por outro lado, fico sabendo através do texto de Ricardo Noblat-Perfil, que ele viu durante este período, quando tinha 15 anos e estudava no Colégio Salesiano, que a tropa do Exército cerca o Palácio do Campo das Princesas, no Recife, para depor e prender o governador Miguel Arraes na tarde do dia 31 de março.
Após quatro anos, quando estava na condição de aluno do curso de jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco, ele vê 300 soldados da Força Pública de São Paulo prender pouco menos de mil jovens reunidos em um sítio de Ibiúna durante o congresso da proscrita União Nacional dos Estudantes.
Enquanto isso, minha mãe se preparava para trazer-me ao mundo, mesmo sem saber de nada que ocorria neste período pelo Brasil a fora com aqueles jovens. E também nem imaginava que esta sua criancinha mais tarde seria defensora destes movimentos estudantis e dos comunistas, participando de várias passeatas e comícios.
Por coincidência, no ano seguinte ao meu nascimento, o líder comunista Gregório Bezerra foi libertado no Recife no dia 6 de setembro, para integrar o contingente de 15 presos políticos trocados pelo embaixador norte-americano seqüestrado no Rio de Janeiro. Ricardo Noblat que trabalhava na revista “Manchete” acabou sendo preso, e o embaixador foi solto no dia seguinte.
Meu pai continuava levando uma vida de cigano e neste ano fomos parar na cidade de São Vicente em Santos-São Paulo. Deste tempo, tenho a impressão de que recordo que nossa casa era feita de madeira, com janelas altas, onde um dia caí em cima de algumas pedras, mas não me machuquei. Foi um milagre! Também lembro que havia um pé de carambolas e o nosso cachorro pastor alemão, que tinha o nome de Rintintin. Não sei se é só fantasia da minha cabeça, ou se realmente recordo disto tudo.
Mas adiante, já morando na cidade de itapevi-São Paulo, acontecia minha formatura da 8ª série. Sentia-me muito radiante, pois havia ganhado um vestido feito por minha tia que morava aqui em Irecê e também por está concluindo uma grande etapa na minha vida estudantil.
Alegria de um, infelicidade de outros. Não é que neste ano (1981), o líder metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva foi preso e mantido em uma das salas do DOPS paulista, mesma sala que Ricardo, há treze anos antes fora interrogado e fichado como subversivo.
Mesmo sem ligar para política, pois estava em uma fase de encantamento entre paquera e namoro, onde meu coração estava batendo forte por um rapaz, fico sabendo pela televisão e pelas pessoas, tantos comentários a respeito do internamento do presidente eleito Tancredo Neves em 14 de março de 1985, a doze horas de tomar posse. Um mês depois, Ricardo velava o corpo deste presidente no mezanino do Palácio do Planalto.
No ano seguinte, mais precisamente no mês de fevereiro, houve uma grande mudança em minha vida. Resolvi passar as férias com minha tia aqui em Irecê-Bahia, onde me senti completamente desnorteada por não conhecer ninguém, achando tudo estranho (modo de ser das pessoas, sotaque, as casas grudadas uma nas outras...). Mas mesmo assim resolvi ficar e comecei a estudar.
Neste período, já consciente politicamente, também como Ricardo viu o entusiasmo das pessoas convocadas pelo presidente José Sarney para assegurar o sucesso do Plano Cruzado.
No ano seguinte, enquanto ele estava no Rio de Janeiro no dia em que Sarney foi apedrejado porque o plano fracassara, eu, estava no Colégio Claudio Abílio Aragão, estudando o segundo ano de magistério, ainda com muitas dúvidas sobre esta escolha que fiz para este curso. Mesmo sabendo que não era isso que queria, continuei, pois não podia ficar sem dar continuidade aos meus estudos.
Com esta tempestade de acontecimentos, já casada e esperando meu primeiro filho, com maior ansiedade para conhecê-lo, sentindo seus movimentos dentro do meu ventre, sentia ele como se quisesse sair logo para também assistir conosco ao crescimento de Fernando Collor nos corações e mentes dos brasileiros.
Noblat publicava artigos no Jornal do Brasil chamando-o de farsante. Ele não viu o governo dele agonizar e morrer porque trabalhava em Angola.
Em 1994, durante os oito anos como diretor de Redação do “Correio Brasiliense”, Ricardo Noblat via uma preciosa fonte de informações dos jornalistas ser eleito presidente da República Fernando Henrique Cardoso. Eu como militante do Partido Comunista do Brasil, participava de vários movimentos em defesa dos brasileiros, mesmo estando grávida da minha segunda filha, a qual herdou tanto do pai como da mãe este instinto de luta por um Brasil mais justo.
Já em 2003, como Diretor de Redação do Jornal “A Tarde”, Ricardo acompanhou a estréia na função de presidente da República do metalúrgico que um dia vira preso no DOPS. Eu estava em todos os movimentos, levantando a bandeira na luta para a grande mudança, que há tempos esperávamos, para transformação de nosso país. Ricardo volta 11 meses depois a Brasília, interessado em acompanhar de perto a experiência de um governo de esquerda governar pela direita. Eu tinha uma visão diferente da dele. Vejo um governo de esquerda, governar para os brasileiros, favorecendo todas as classes sociais, haja vista as mudanças educacionais que ocorreram logo após começar governar o Brasil.
Tanto que nos anos seguintes, o MEC lança o PROINFO (Programa Nacional de Informática na Educação), contribuindo com o exercício da cidadania na interação com o mundo da informação e da comunicação.
E como diz Nelson Pretto(Professor da FACED-BA), no seu artigo sobre Políticas Públicas Brasileira em Educação:

"Na busca de minimizar essa distância entre as políticas propostas, estamos, modestamente, tentando fazer essa integração no município de Irecê, na Bahia, através do Ponto de Cultura Ciberparque Anísio Teixeira[1], um projeto que inclui os nossos tabuleiros digitais[2], onde buscamos articular essas experiências com um programa de formação de professores implantado no município pela Faculdade de Educação da UFBA, o qual tem uma proposta curricular centrada em bases diferenciadas dos chamados currículos tradicionais(Nelson Pretto, p.18-2004)"
Neste período (2004), houve uma grande parceria entre a prefeitura de Irecê e a Universidade Federal da Bahia (FACED), proporcionando o curso de licenciatura em Pedagogia para os professores da Rede Municipal de Irecê, visando o uso destas novas tecnologias.
Recordo-me que fiquei muito triste por não fazer parte desta turma, pois não era concursada. Mas, tínhamos esperança de que haveria outra turma e apesar de tanta espera já concursada fui selecionada e estou aqui, agora para dar continuidade ao meu processo de formação acadêmica.
E com certeza, muitas vezes voltarei as minhas memórias que só o tempo mos faz recordar.




segunda-feira, 13 de outubro de 2008

ATIVIDADE RIPE- Reflexão sobre o vídeo

MESTRADO DA VIDA



O vídeo nos mostra sobre as diferenças formas de ver o mundo, principalmente por quem consegue estudar e adquirir praticamente todos os saberes acadêmicos, e também por quem vê o mundo com um olhar de reprovação, onde tudo parece que dá errado.
Neste diálogo entre a estudante e o ladrão, podemos perceber os dois lados da vida. Uma vida cheia de conhecimentos e planos para um futuro promissor, enquanto do outro, sem expectativas.
Também podemos observar que ele sabia que a única coisa que poderia prejudicar a moça, seriam os papéis que haviam na mão dela, ou seja a monografia, na qual teria passado vários dias para fazer e que dela dependia seu diploma de universitária. A partir daí suje uma discussão, onde ela procura justificar o porquê dele ter uma vida tão miserável do mundo.
Podemos obter várias informações a respeito :analfabetos funcional, sobre dislexia, capital cultural, a explicação segundo Vigotsky sobre as características do homem, não estando presentes desde seu nascimento, mas na interação do homem com seu meio sócio cultural.
E temos visto muito esta influência do meio sobre vários jovens.Desta forma, aqueles que tiveram mais oportunidades de estudar, ficam aprisionados em seus mundos, com medo do quê venha lhes acontecer nas ruas. Observar também que muitos destes jovens deixam serem influenciados e acabam por não acharem nada que os agradem nas escolas, sentindo-se melhor nas ruas.
Podemos sim acreditar que a escola faz diferença na educação de todos.O que ocorre é a insastifação de muitos jovens que não conseguem dar um rumo as suas vidas. Sendo assim, fica mais fácil encontrar soluções nas ruas, através dos roubos, das drogas, caindo para marginalidade.
Também acredito que o que influência a tomar certas decisões errónea, seja a própria personalidade. Parece que já nascem com este instinto de violência. E mesmo obtendo oportunidades, preferem continuar levando uma vida de contraversões.
Claro que deveriam criar políticas públicas que atendam as necessidades de cada pessoa que não tenham condições de levar uma vida digna, mas podemos observar, que já existem vários projetos que visam tirar os jovens das ruas, mas muitos deles não querem nem saber.
Esta luta já está travada há muito tempo. Cabe a nós, as famílias, as escolas e a sociedade, fazermos nossa parte, mesmo sabendo que isso não se resolve de um dia para o outro.



ATIVIDADE RIPE- PORTIFÓLIO DA ESCOLA

CRECHE ESCOLA LIONES

EDUCAÇÃO INFANTIL



A HISTÓRIA DA CRECHE ESCOLA LIONESS




Como a estrutura familiar muda a cada dia que se passa, muitas mães têm que assumir o papel do homem, trabalhando para sustentar seus filhos e suas casas.
E para tanto, precisavam de um lugar para deixarem seus filhos em segurança, havendo também além do cuidar, o educar.
Pensando nisso, algumas mulheres fundaram um clube de serviços filantrópico conhecido com Lions Caraíbas, com o objetivo de construírem uma creche, contribuindo assim com a melhoria da vidas das famílias menos favorecidas, para que as mães pudessem trabalhar com tranquilidade, deixando seus filhos em um lugar seguro e acolhedor.
Começaram então a correr atrás de seus objetivos e ao longo de doze anos, juntamente com a comunidade, foram realizados vários eventos para a construção da tão sonhada creche. Entre estes eventos, destacamos: chás beneficentes, feiras da pechincha, feijoadas e uma grande gincana com a participação de várias escolas do ensino médio e fundamental com o intuito de arrecadar materiais de construção para da início a edificação da creche.Durante esta gincana foram intercaladas tarefas educacionais, culturais e de artes.
Em 1999, a creche foi inaugurada,mesmo sabendo que este espaço não seria suficiente para acolher as crianças da comunidade, haja visto que durante estes doze anos o bairro tinha desenvolvido muito.Sabemos que a Educação Infantil tem uma importância significativa para o desenvolvimento das crianças em todas as suas dimensões: cognitiva, afetiva, corporal e social e para que este processo aconteça é essencial que o espaço físico, os recursos materiais e humanos sejam suficientes e adequados às exigências dos alunos e alunas atendidos( de zero a quatro anos), por isso que há a necessidade de toda a comunidade e os Poderem Públicos estarem envolvidos e compromissados com esta primeira fase da Educação.
Em 2007, a Creche Escola, passou a ser só creche, atendendo só as crianças de zero a três anos, aumentando assim mais um grupo de dois anos e outro de três, ficando com cinco salas ao total.
Podemos afirmar que o trabalho didático na Educação Infantil, principalmente da Creche, desenvolve-se em torno de três componentes que o orientam: o cuidar, o educar e o brincar.
Nesse sentido afirma-se a singularidade da natureza das crianças enquanto sujeitos que sentem e pensam o mundo de forma própria, que estabelecem relações únicas e pessoais desde cedo com o mundo em que vivem e com as pessoas que compartilham o seu espaço.
Nesta creche, sou professora do grupo 1( berçário), há oito anos e me identifico muito com tudo que faço e com meus pequeninos alunos com idade entre oito meses e um ano e meio.


A estrutura da nossa escola



EQUIPE DE GESTÃO


*
DIRETORA: Maria de Luordes Brito Cambuí

*COORDENADORA: Marinês Amador Oliveira
*SECRETÁRIA: Fabiana Ramos dos Santos

TOTAL DE ALUNOS ATENDIDOS: 84


*GRUPO 1: 13

*GRUPO 2 A: 15
*GRUPO 2 B: 17
*GRUPO 3 A: 19
*GRUPO 3 B: 20

DOCENTES:


*Marileide, Zenilde e Cleidiane---------- Grupo 1

*Rosa Amélia, Maria Célia e Gláucia-----Grupo 2A
*Anaclécia, Elza e Jacira ----------------- Grupo 2B
*kaline, Lene e Maíra---------------------- Grupo 3A
*Anaclécia, Cássia e Luordes--------------- Grupo 3B

SERVIÇO GERAL
:


*Silvana, Estela e Marilene


MERENDEIRAS:


*Eva, Iolanda e Nilma


PORTEIRO:


*Cleiton



Na Creche Li
oness, norteamos nossos trabalhos através do Currículo da Rede, dos RCNs e o Projeto Político Pedagógico.Utilizamos como criterios de avaliações, observações constantes e documentadas com produçoes das crianças e relatórios.Desenvolvemos várias atividades como projetos da Horta, Meio ambiente, leitura, faz- de - conta, escrita de pequenos texto pelas professoras, artes, músicas e várias outras, além das brincadeiras individuais e coletivas, proporcionando assim muitas aprendizagens.Entre elas destacamos algumas abaixo:

*Participação em situações que integrem músicas, canções e movimentos corporais
(nosso cantor Matheus)




















* Conhecendo nosso corpo( deitada/ Vanessa, riscando/ Railane- grupo 1)





Nesta atividade, após observação das partes do corpo no espelho, traçamos o contorno no chão, onde íamos colocando as partes que estavam faltando.






Esta é uma atividade de escrita e leitura de quadrinha (Vitória fazendo a releitura e é claro,comendo as pipocas).









Trabalhamos com o projeto horta e como meus alunos são muito pequenininhos,resolvemos semear coentro e cebolinha em uma vasilha na sala para que pudessem observar o seu desenvolvimento.









Do lado, plantação de coentro, na horta,

feito pelos alunos dos grupos 2 e 3.







Desfile da primavera( Kauane vestida de Carmem Miranda)

terça-feira, 7 de outubro de 2008

ATIVIDADE DE ORIENTAÇÃO

DIÁRIO DE CICLO



Querido amigo!


Quantas novidades! Que confusão de idéias. O impossível aconteceu.
Ufa! Olhe eu na UFBA. Até rimou, não foi?
As idéias estão embaralhadas, como se fossem um carretel de linha.
É atividade disso, leitura daquilo, gelit, geac, orientação..., é mole? Não! Mas sabemos que valerá apena.
Sabe, meu amigo, de tudo o que está acontecendo neste primeiro ciclo, muitas coisas estão me chamando à atenção. Mas destaco que está marcando mais, pelo simples fato de estarmos vivenciando muito nesta época. Para uns, um bicho de sete cabeças, para outros, a facilidade e a praticidade. Refiro-me à Era tecnológica, ou seja, à Era digital.
Para mim, está sendo complicado estar fazendo parte desta atividade, principalmente por ser uma semi-analfabeta digital. O pouco que sei, não é suficiente para desvendar este mistério da informática. Contudo, é um grande desafio o qual estou disposta a desvendá-lo.
A atividade a que me refiro, é a RIPE(Rede de Intercâmbio de Produção Educativa), onde estamos trabalhando com os projetos Tabuleiro Digital, Ponto de cultura e Territórios Digitais.
Esta atividade tem como objetivo desenvolver e implantar um sistema e um processo de produção e circulação colaborativa de produtos multimídia. Transformar cada escola, cada professor e cada aluno, individualmente e no coletivo, em produtores de cultura e de conhecimento e não meros consumidores de informação.
Como a primeira impressão é a que fica, logo no nosso primeiro encontro, fiquei perdida sem saber para onde ia esta atividade. Parecia que o professor Nelson Pretto estava falando uma língua diferente da qual estava acostumada a ouvir.
São várias nomenclaturas (web, cibernética, software,etc.), que já estão fazendo parte do nosso dia-dia.
Observei em meus colegas deste grupo, a preocupação por não estarem compreendendo o objetivo da atividade, principalmente quando ficamos sabendo que teríamos que fazer um texto jornalístico, escolhendo um dos projetos trabalhado e postar no blog. Também teríamos que fazer um portfólio da nossa escola e elaborar um projeto a ser desenvolvido, visando o uso das tecnologias.
Apesar de todas as atividades a serem desenvolvidas, o que está complicando também é que, através das leituras dos textos trabalhados, teremos que participar de fórum de discussões, e como não temos habilidades para tal, muitas vezes só expomos nossa opinião sobre certos assuntos, mas não entramos ainda no foco principal que seria a troca de discussões e reflexões referentes a determinados temas.
Sei que para um bom entendimento, terei que ler muito, pesquisar, enfim, buscar novas aprendizagens. O bom é que temos vários suportes de leituras e vídeos, além das explanações dos professores Nelson, Sule e Edvaldo Couto, que estão contribuindo para que possamos entender melhor isso tudo que está acontecendo.
Muito teremos que realizar daqui para a frente, mas somos um grupo de estudo e, com certeza, estaremos trocando experiências e procurando ajudar uns aos outros, pois é de forma colaborativa que possivelmente, atingiremos os objetivos desejados, melhorando assim nossa prática pedagógica, fazendo com quê nossos alunos ou até nós mesmos, possamos desenvolver várias capacidades de pensar, agir e construir saberes.

Até a próxima, meu amigo! Depois contarei mais novidades para você.







Nome: Marileide Martins Lima
Orientadora: Solange

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

ATIVIDADE RIPE

DESCONECTADOS


Por mais tecnologias avançadas, fazendo parte do nosso dia-dia, observamos que se não tivermos compreensão do seu uso, com certeza de nada valerá apena.
Lendo o texto "Desconectados", da revista Veja, pude ter uma clareza das idéias que fazia sobre o uso dos computadores nas escolas, onde o que era para ser mais um instrumento pedagógico, vira mais uma diversão entre os alunos.
O que nos leva a perceber que de fato nós professores estamos despreparados para o uso deste instrumento.
A prova disto é que nas atividades RIPE e Oficina da Computação , muitos de nós tivemos que aprender a como utilizá-lo e a dificultade está sendo enorme para compreender o seu uso, que não chega nem perto do que as crianças conseguem em pouco minutos de acesso.
O que nos adianta várias máquinas em nosso espaço pedagógico, se não há capacitação para lidarmos com elas.
Então,o ideal seria os professores receberem treinamentos ou fazer como no Chile que contrata especialistas encarregados de organizar bibliotecas de Softwares e orientam os professores sobre como aplicá-los em sala de aula.
Seria interessante também se nossos alunos já tivessem capacidades para diferenciar o seu uso nos momentos devíduo, sabendo separar quando e como usá-lo na escola ou em outro período, fazendo assim um bom uso para pesquisas, projetos pedagógicos e muitas outras vantagens que o computador nos proporciona.
Sabemos que todo o uso que vinhermos a fazer na escola destas máquinas, tem que ter a intervenção do professor para que não fique uma coisa solta ou sem sentido.
Mas, apesar dos prós ou dos contras, a realidade é que não podemos simplesmente fazer de conta que não fazemos parte desta nova cultura.