quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O PAPEL EDUCATIVO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

"A escola precisa repensar urgentemente a sua relação com os Meios de Comunicação, deixando de ignorá-los ou considerá-los inimigos. A escola também não pode pensar em imitá-los, porque nos Meios predomina a função lúdica, de entretenimento, não a de organização da compreensão do mundo e das atitudes."
José Manuel Moran


Quando se fala sobre educação, pensamos logo que ela se dá tão somente através dos conteúdos trabalhados na escola ou através da educação proporcionada pela família. Mas sabemos que ela vai além destes dois pilares.
Levar os alunos a ter acesso á vários conhecimentos, inclui também trazer para escolas os meios de comunicações, com objetivos educacionais, através de uma proposta de intervenção pedagógica, onde possa proporcionar a integração do aluno a estes meios. Para tanto, é necessário pesquisar para poder intervir e propor estratégias que transformem e modifiquem as metodologias educativas para aproveitar as novas tecnologias.
Entende-se que a tecnologia é necessária, que é também através dela que a informação está na escola, que ela oferece possibilidades de desenvoltura comunicativa e agilidade cognitiva. É preciso, antes de tudo, que se leve em consideração um projeto educativo, procurando saber o que é possível fazer para responder às necessidades dos alunos. Também, saber o que se tem de modificar na escola, no processo educativo, para realmente se fazer uma educação relevante.
Qualquer meio de comunicação que se traga para a escola, há necessidade de se discutir com os alunos e deixar claro quais as intenções com esses programas e também procurar maneiras mais criativas de interação com as linguagens, pois já sabemos que estamos na era da educação tecnológica.
Pode-se afirmar que comunicação e educação constituem-se em um campo de atividade e de reflexão, sendo assim, devemos procurar integrar a cultura midiática no espaço educativo, desenvolvendo nos alunos habilidades para utilizar os instrumentos dessa cultura. Deixar de trabalhar apenas com os conteúdos curriculares e usar outras linguagens.

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