quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

CHECK LIST-Avaliando os avanços e as dificuldades

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA-SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL
ATIVIDADE DO GELAC-CHECK LIST
PROFESSORA: ROSELI SÁ
Fazendo uma avaliação referente as aprendizagens adquiridas durante o GELAC, pude observar que obtive vários avanços através dos estudos desenvolvidos nos nossos encontros.
As leituras de variados tipos de textos, me auxiliou nas produções dos meus textos.
Muito embora algumas dificuldades ainda existam, acredito que durante os demais ciclos, aperfeiçoarei cada vez mais nas minhas escritas.
Pensando nisso, irei fazer um Check List das minhas dificuldades que precisarei superá-las. Entre elas, destaco:
Preciso melhorar

* Buscar referências teóricas, e fundamentar o texto;
*Verificar a coerência e coesão, fazendo mais reflexões, e trazendo as ressonâncias da prática pedagógicas ao longo do curso;
* Usar corretamente a gramática;
*Expor minhas idéias com clareza, pensando também na estética do texto.
*Organizar segundo as regras da ABNT;
*Relacioner fatos ocorridos em determinados tempos e espaços, dando mais ênfase a minha história, quando for escrever meu memorial


terça-feira, 25 de novembro de 2008

Projeto de Aprendizagem- Transformação da Caatinga



AÇÃO DO HOMEM




APRESENTAÇÃO

Com o processo crescente de degradação ambiental e social da região de Irecê, percebemos a necessidade de novos estudos e pesquisas para melhor compreensão dessa realidade.
A partir desse quadro, com o apoio do professor Helmut Muller, na atividade de Geografia, reunimos em grupos e elaboramos um projeto para estudar a Caatinga do Município de Irecê.
Pretendemos analisar o processo histórico, suas causas e conseqüências para tentar evitar um colapso sócio econômico e ambiental, procurando implementar o desenvolvimento sustentável como um processo alternativo de transformação do quadro atual. Desta forma, estaremos proporcionando um equilíbrio ambiental e a justiça social.


OBJETIVOS GERAIS


Conhecer a ação do homem sobre a transformação da natureza, procurando fazer uma conscientização sobre as conseqüências desta ação em toda sua amplitude, possibilitando uma participação propositiva e reativa nas questões sócio-ambientais e locais.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS


*Reconhecer, na paisagem local e no lugar em que se encontram inserida, as diferentes manifestações da natureza e a apropriação e transformação dela pela ação de sua coletividade, de seu grupo social;
*Saber utilizar a observação e a descrição na leitura direta ou indireta da paisagem, sobretudo por meio de ilustrações e da linguagem oral;
*Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o meio em que vivem, evitando desperdício e percebendo os cuidados que se deve ter na preservação e na manutenção da natureza;
*Fazer leituras de imagens, de dados e documentos de diferentes fontes de informações, de modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o espaço geográfico e sobre as diferentes paisagens;
*Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas conseqüências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais.


CONTEÚDOS:


# Textos escritos informativos;
# Textos imagéticos: fotos, ilustrações, gráficos, legendas, mapas e plantas;
# Realizar entrevistas, debates e pesquisas e visitas ao local estudado;
# Organizar e montar painéis, murais e exposições


JUSTIFICATIVA:


Pensando em conhecer a paisagem local do município de Irecê, em que se encontram as diferentes manifestações da natureza e a apropriação e transformação dela pela ação de sua coletividade de seu grupo social, desenvolvemos este projeto procurando realizar trabalhos de conscientização para preservação da nossa caatinga.
Assim, é de fundamental importância estudar a relação da comunidade com o seu meio, como se dá o processo de utilização dos recursos naturais, como vivem e sobrevivem os homens que habitam próximos a uma área delimitada para conservação. Essa compreensão é decisiva para o sucesso das estratégias de preservação dos ecossistemas.


PROBLEMATIZAÇÃO:


*Como se encontra a Caatinga atualmente em nossa região?
*Quais os tipos de plantas nativas da Caatinga?
*O que podemos fazer para conservar a Caatinga?


PROCEDIMENTOS:


*Observar através de slides a paisagem natural e transformada;
*Quadro meta- cognição;
*Planejar um passeio para conhecer a paisagem local;
*Retomar o quadro meta-cognição;
*Leituras de textos informativos;
*Trabalhos em grupos;
*Leituras de mapas da região;
*Pesquisas, cartazes, entrevistas, murais, painéis e exposições;
*Palestra e debates como culminância do projeto.



RECURSOS:


*Retroprojetor
*Papel metro
*Cola
*Lápis
*Borracha
*Tesoura
*Mapas
*Fita adesiva
*Câmara digital
*Papel ofício
*Piloto
*Cartolina
*Fotos
*Internet
*Dicionário
*Outros



TEMPO:


*Oito semanas (duas aulas semanais)


AVALIAÇÃO:


A avaliação será realizada através de observações, participações dos alunos, registros, atividades em grupos, para que se possa ter um quadro real das aprendizagens conquistadas.




PRODUTO ELABORADO


*Palestras e debates com convidados especialista nesta área.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

FESTA EM HOMENAGEM A DONA PALAVRA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA-SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL
ATIVIDADE: NARRATIVA SOBRE A OFICINA DA PALAVRA ESCRITA
PROFESSORA ORIENTADORA: LÍCIA BELTRÃO
“DONA PALAVRA”



Desde o início de minha escolarização, nunca tinha parado para refletir sobre a grande importância ao que se refere à palavra, em todo seu sentido.
Só o nome “palavra” já diz tudo e a partir dela damos vários significados, trazendo para muitos contextos e produções criativas, na qual estamos buscando em todo momento, o seu uso contínuo.
A partir do momento que iniciamos a atividade Oficina da Palavra Escrita com as professoras Lícia Beltrão e Paula Moreira, que por sinal deram um show de sabedoria, passamos a ver com outro olhar, seja ele de curiosidade, ou mesmo de expectativa, sobre o estudo da palavra.
As palavras, nestes encontros da oficina, estiveram presentes no texto “A Palavra” de Pablo Neruda. E como diz o autor, [...] Tudo está nas palavras [...]. Por isso, amo-as.
Estiveram presentes também, os textos de Lia Zatz, Fernando Passos e Bartolomeu Campos de Queiroz, com o texto “Uma Palavra Só”, onde, através de uma única palavra, podemos construir várias outras.
E nesta brincadeira, com os nossos nomes, inventamos poesias, músicas, frases, etc. Cada um pode usar a imaginação e se debruçar num mar de idéias.
Desta forma, podemos brincar com as palavras, dando nomes as de memórias, as quentes, as moles, as indigestas, as fugitivas, as gostosas e até as pesadas estiveram presentes.
Assim sendo, podemos ficar sabendo um pouco, como surgiu à escrita, ou seja, as primeiras figuras pictórias, como forma de comunicação e também que o surgimento da escrita atual aconteceu quando os símbolos da escrita foram usados para representarem palavras da língua, ao invés de objetos ou conceitos. As primeiras formas de se estabelecer à escrita baseavam-se no princípio de uma palavra – um símbolo. A esse
sistema chamamos “logo gráficos”.
Observamos as palavras através do vídeo mostrando-nos textos informativos, publicitários, capas, fragmento fracionário de textos, jornais, charges, literários e muitos outros.
Até Bernardo Buarque de Holanda (Benvida,1968) esteve presente na leitura de texto literário em forma de canção.
Sendo assim, as palavras nos levam a ler. E para Ezequiel Rosário da Silva, “A leitura é uma prática social que para ser efetivada, depende de determinadas condições objetivas presentes na sociedade como um todo. É uma estratégia de sobrevivência.”
Já para Regina Zildeman, “É um processo irreversível de acesso ao saber.
Depois de tantas informações nestes primeiros encontros, a respeito das palavras e da leitura, podemos voltar para casa, ansiosos para chegar o dia da grande festa que faríamos em homenagem a “Dona Palavra”, que seria realizada no dia 04/11, exatamente no dia “D”, na hora “H”, no Espaço Entre Vírgulas, com o tempo de duração até a” 0” hora.
No dia anterior a grande festa, partimos para a sua organização. Pensamos em convidar o grande poeta Fernando Pessoa, o ilustre cantor Caetano Veloso, o escritor Jorge Amado, e vários outros poetas, teóricos e muitas pessoas.
Teríamos que providenciar a listra de convidados, produzir convites, a decoração da festa, a trilha sonora, homenagens em forma de telegrama, discurso, recital e Outdoor, produção de jornais com manchetes, classificados e o Buffet.
Para melhor organização da festa, nos dividimos em grupos e eu fiquei encarregada juntamente com minhas colegas Aleluia Cristina, Adair Neide, Ana Margarete, Daniela Alecrim, Edvãnia José, Gildete Ribeiro, Simone Nunes, para fazermos a trilha sonora, o discurso e o telegrama. Surgiram muitas sugestões que foram se transformaram em uma grandiosa apresentação. A colega Daniela se caracterizou de Dona Palavra, onde encheu sua roupa com várias palavras, fazendo jus a homenagem.
Para a trilha sonora, parafraseamos a música “Palavras” de Cássia Ellen e “É preciso saber viver” dos Titãs (composição de Erasmo Carlos e Roberto Carlos)
Apareceram tantos convidados para abrilhantar esta festa, que todos ficaram radiantes com tantas homenagens.
A decoração estava maravilhosa, pois fizeram uso de textos poéticos, frases e palavras. Onde se pisava, podia desfrutar de uma boa leitura.
Quem quisesse saber o local da festa, era só olhar para um enorme outdoor, bem visível aos nossos olhos, estampado palavras informativas para maior informação.
Enfim, todos os preparativos ficaram dignos da Dona Palavra e a turma se empenhou muitos para que esta festa fosse um sucesso. Também não poderia ser diferente com tantos convidados ilustres como: José Paulo Paes, Carlos Drummond de Andrade, Núbia Paiva, Cecília Meirelles, entre tantos outros.
A partir dessa grandiosa festa, podemos absorver enormes aprendizagens, contribuindo com nossa prática pedagógica, principalmente quanto ao uso das palavras, da valorização de vários escritores, poetas, de trocas de informações e valorização de nossas próprias produções. Que podemos utilizar essas estratégias com nossos alunos, proporcionando-lhes prazer ao se deparar com vários tipos textos e principalmente, não ter medo de usar as palavras.
Portanto, só tenho a dizer: “VIVA AS PALAVRAS”!


quarta-feira, 29 de outubro de 2008

ATIVIDADE RIPE- Projeto Rádio Infantil

UMA RÁDIO EM MINHA ESCOLA


“O Rádio é um veículo de comunicação de massa capaz de informar, entreter e interagir.”



APRESENTAÇÃO



A escola tem um papel social, que cada vez mais envolve uma participação entre educadores, alunos, pais e sociedade, desenvolvendo um trabalho educativo, criando assim condições para as crianças se reconhecerem, descobrirem e ressignificarem novos sentimentos, valores, idéias, costumes e papéis sociais.Também o desenvolvimento da identidade e da autonomia estão intimamente relacionados com os processos de socialização.
A criança é um ser que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas, e é capaz de interagir e aprender várias formas de comunicação e expressão. Sendo assim, a linguagem é um veículo de comunicação e trazemos a música no contexto da educação infantil, onde vem ao longo da sua história, atendendo a vários objetivos, alguns dos quais alheios às questões própria da linguagem.
Estas canções costumam ser acompanhadas por gestos corporais pelas crianças de forma mecânica e estereotipada.
Ainda que esses procedimentos venham sendo repensados, muitas instituições encontram dificuldades para interagir a linguagem musical ao contexto educacional.
E por acreditar no desenvolvimento destas capacidades, é que pensei no Projeto Rádio Infantil-"Uma rádio em minha escola", sabendo que este seria um veículo de grande atuação social, e sem dúvida que tem um papel importante na transmissão de conhecimentos.
Este projeto possibilitará o desenvolvimento da oralidade, da atenção, da curiosidade e do uso destas tecnologias de forma lúdica, de forma que professores e alunos possam não só serem receptores de informações, mas também serem produtores de produtos multimídias,principalmente para a clientela da Creche Escola Lioness, que são na faixa-etária de oito meses a três anos.


OBJETIVOS GERAIS:

Cantar e ouvir músicas podem ocorrer com frequência e de forma permanente nas instituições.Portanto a Rádio Infantil propiciará as crianças fazerem músicas, por meio da improvisação ou composição, no momento em que estiverem fazendo uso da mesma.Também vivenciar e entender questões relativas a acústica e produção do som.



OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

*Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais;
*Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais;
*Explorar materiais relativos a acústica do som;
*Produzir CD com músicas
*Produzir programas infantis com a intervenção das professoras


PROCEDIMENTOS:

Farei a apresentação do projeto para os professores, direção e coordenação da escola, para que possam participar, opinarem, acrescentarem ou até mudar. Depois,através da conversa em rodinha, procuraremos reconhecer os conhecimentos prévios dos alunos(as), para sabermos o que entendem sobre a rádio; se escutam em casa e o que escutam.Levaremos fotos, figuras, aparelho de som e um microfone com caixa acústica, para que possam ouvir músicas ou a voz do locutor, fazendo assim com que entendam um pouquinho como funciona a rádio.Logo em seguida, falaremos sobre o projeto de implantação de uma rádio em nossa escola e saber se eles sabem o que será necessário de materiais para produzirmos nossa rádio. Em seguida, providenciaremos a aquisição dos materiais, para darmos início a produção dos programas infantis, onde cada sala ficará responsável pela produção do programa. Durante a recreação, o colega Cleiton que é o porteiro da escola, ficará responsável pela transmissão de músicas, tornando assim este horário mais lúdico.

MATERIAIS QUE SERÃO UTILIZADOS:

*Mesa de som

*Caixas de som

*Fios

*Computador

*Microfones

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

ATIVIDADE RIPE- DISCURSÃO SOBRE O TEXTO

A nova relação com o saber
PIERRE LÉVY






O texto nos trás uma reflexão sobre os sistemas de educação e formação na cybercultura.
Está acontecendo grandes reformas dos sistemas de educação e formação.
O que acontecia só nas universidades com aulas presencias, está mudando-se para o aprendizado aberto à distância(AAD).
Realmente a humanidade caminha para uma nova forma de educação, que seria o aprendizado coletivo, ou seja, através das redes de informações, já está se mudando o modo de estudar.
As universidades já estão repensando seus métodos de avalições para que as pessoas possam ter acesso ao nível superior, sem passa por aqueles famosos vestibulares. Claro, que ainda deverão ser implantados muito mais universidades, garantindo assim o acesso a todos.
Segundo Pierre Lévy no texto Educação e Cultura- "A nova relação com o saber"
[...]"Assim sendo, torna-se necessário duas grandes reformas dos sistemas de educação e formação.
Primeiro, a adaptação dos dispositivos e do espírito do aprendizado aberto à distância(AAD) no cotidiano e no ordinário da educação."
Podemos observar que de fato, essa transformação está ocorrendo em todo o Brasil e cada vez mais as pessoas estão atrás de formação,através deste novo estilo de pedagogia que favorece este aprendizado em rede.
Observamos que esta nova formação, está passando por um enorme crescimento quantitativo, como qualitativo.
Estamos presenciando esta mudança de educação aqui em nossa cidade, através do curso de Pedagogia do Projeto Irecê,desenvolvido pela Ufba com a parceria da Prefeitura Municipal, onde obtemos aulas semi-presenciais.E realmente adquirimos capacidades referentes ao nível acadêmico.


quinta-feira, 23 de outubro de 2008

ATIVIDADE GEAC- Brincando com as palavras

Meu nome é Marileide


Me diga Mari
Dos lábios de mel
Por que tanto olhas para o céu?

Ele me atrai
Como as ondas do mar
Preciso as vezes
Parar para pensar

Leide também
Não para de olhar
Ela com Lia
Estão a apreciar




quarta-feira, 22 de outubro de 2008

ATIVIDADE DO GEAC- LINHA DO TEMPO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO-FACED-PROJETO IRECÊ:
CURSO DE PEDAGOGIA: ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
GRUPO DE ESTUDO ACADÊMICO-GEAC
PROFESSORA: ROSELI SÁ
CURSISTA:MARILEIDE MARTINS LIMA


ATIVIDADE: LINHA DO TEMPO-BASEADO NO TEXTO “PERFIL” DE RICARDO NOBLAT


O tempo e os fatos aparecem em nossas vidas, dando significação a tudo que venhamos a fazer.
Muitas vezes atravessam nossos caminhos, se entrelaçam e nos faz perceber que a vida é cheia de mudanças, e que estamos a cada dia em busca de novas descobertas.
Ah, o tempo! Que muitas vezes nos faz recordar de fatos adormecidos em nossas memórias, mas que teimam em aparecer, para que possamos reviver, redescobrir, mudar, ou aperfeiçoar.
O tempo, este sim pode ser o senhor da razão. Talvez não no momento que queremos, mas ao tempo dele. Traz-nos, as lembranças de fatos, como se estivéssemos vivendo neste instante.
Então vamos voltar no tempo: ano de 1964, mesmo sem estar fazendo parte desta vida, fico imaginando o que poderia ter acontecido durante este ano, principalmente em relação a minha vida familiar. Contava-me minha mãe, das aventuras dela, do meu pai e dos meus irmãos, de tudo que viveram em vários lugares do Estado da Bahia (os banhos de rio, as conversas no quintal ao luar, o tempo que levava para ir para algum lugar, andando ou a cavalo,...), pois meu pai parecia que era cigano, mudando sempre de lugar.
Por outro lado, fico sabendo através do texto de Ricardo Noblat-Perfil, que ele viu durante este período, quando tinha 15 anos e estudava no Colégio Salesiano, que a tropa do Exército cerca o Palácio do Campo das Princesas, no Recife, para depor e prender o governador Miguel Arraes na tarde do dia 31 de março.
Após quatro anos, quando estava na condição de aluno do curso de jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco, ele vê 300 soldados da Força Pública de São Paulo prender pouco menos de mil jovens reunidos em um sítio de Ibiúna durante o congresso da proscrita União Nacional dos Estudantes.
Enquanto isso, minha mãe se preparava para trazer-me ao mundo, mesmo sem saber de nada que ocorria neste período pelo Brasil a fora com aqueles jovens. E também nem imaginava que esta sua criancinha mais tarde seria defensora destes movimentos estudantis e dos comunistas, participando de várias passeatas e comícios.
Por coincidência, no ano seguinte ao meu nascimento, o líder comunista Gregório Bezerra foi libertado no Recife no dia 6 de setembro, para integrar o contingente de 15 presos políticos trocados pelo embaixador norte-americano seqüestrado no Rio de Janeiro. Ricardo Noblat que trabalhava na revista “Manchete” acabou sendo preso, e o embaixador foi solto no dia seguinte.
Meu pai continuava levando uma vida de cigano e neste ano fomos parar na cidade de São Vicente em Santos-São Paulo. Deste tempo, tenho a impressão de que recordo que nossa casa era feita de madeira, com janelas altas, onde um dia caí em cima de algumas pedras, mas não me machuquei. Foi um milagre! Também lembro que havia um pé de carambolas e o nosso cachorro pastor alemão, que tinha o nome de Rintintin. Não sei se é só fantasia da minha cabeça, ou se realmente recordo disto tudo.
Mas adiante, já morando na cidade de itapevi-São Paulo, acontecia minha formatura da 8ª série. Sentia-me muito radiante, pois havia ganhado um vestido feito por minha tia que morava aqui em Irecê e também por está concluindo uma grande etapa na minha vida estudantil.
Alegria de um, infelicidade de outros. Não é que neste ano (1981), o líder metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva foi preso e mantido em uma das salas do DOPS paulista, mesma sala que Ricardo, há treze anos antes fora interrogado e fichado como subversivo.
Mesmo sem ligar para política, pois estava em uma fase de encantamento entre paquera e namoro, onde meu coração estava batendo forte por um rapaz, fico sabendo pela televisão e pelas pessoas, tantos comentários a respeito do internamento do presidente eleito Tancredo Neves em 14 de março de 1985, a doze horas de tomar posse. Um mês depois, Ricardo velava o corpo deste presidente no mezanino do Palácio do Planalto.
No ano seguinte, mais precisamente no mês de fevereiro, houve uma grande mudança em minha vida. Resolvi passar as férias com minha tia aqui em Irecê-Bahia, onde me senti completamente desnorteada por não conhecer ninguém, achando tudo estranho (modo de ser das pessoas, sotaque, as casas grudadas uma nas outras...). Mas mesmo assim resolvi ficar e comecei a estudar.
Neste período, já consciente politicamente, também como Ricardo viu o entusiasmo das pessoas convocadas pelo presidente José Sarney para assegurar o sucesso do Plano Cruzado.
No ano seguinte, enquanto ele estava no Rio de Janeiro no dia em que Sarney foi apedrejado porque o plano fracassara, eu, estava no Colégio Claudio Abílio Aragão, estudando o segundo ano de magistério, ainda com muitas dúvidas sobre esta escolha que fiz para este curso. Mesmo sabendo que não era isso que queria, continuei, pois não podia ficar sem dar continuidade aos meus estudos.
Com esta tempestade de acontecimentos, já casada e esperando meu primeiro filho, com maior ansiedade para conhecê-lo, sentindo seus movimentos dentro do meu ventre, sentia ele como se quisesse sair logo para também assistir conosco ao crescimento de Fernando Collor nos corações e mentes dos brasileiros.
Noblat publicava artigos no Jornal do Brasil chamando-o de farsante. Ele não viu o governo dele agonizar e morrer porque trabalhava em Angola.
Em 1994, durante os oito anos como diretor de Redação do “Correio Brasiliense”, Ricardo Noblat via uma preciosa fonte de informações dos jornalistas ser eleito presidente da República Fernando Henrique Cardoso. Eu como militante do Partido Comunista do Brasil, participava de vários movimentos em defesa dos brasileiros, mesmo estando grávida da minha segunda filha, a qual herdou tanto do pai como da mãe este instinto de luta por um Brasil mais justo.
Já em 2003, como Diretor de Redação do Jornal “A Tarde”, Ricardo acompanhou a estréia na função de presidente da República do metalúrgico que um dia vira preso no DOPS. Eu estava em todos os movimentos, levantando a bandeira na luta para a grande mudança, que há tempos esperávamos, para transformação de nosso país. Ricardo volta 11 meses depois a Brasília, interessado em acompanhar de perto a experiência de um governo de esquerda governar pela direita. Eu tinha uma visão diferente da dele. Vejo um governo de esquerda, governar para os brasileiros, favorecendo todas as classes sociais, haja vista as mudanças educacionais que ocorreram logo após começar governar o Brasil.
Tanto que nos anos seguintes, o MEC lança o PROINFO (Programa Nacional de Informática na Educação), contribuindo com o exercício da cidadania na interação com o mundo da informação e da comunicação.
E como diz Nelson Pretto(Professor da FACED-BA), no seu artigo sobre Políticas Públicas Brasileira em Educação:

"Na busca de minimizar essa distância entre as políticas propostas, estamos, modestamente, tentando fazer essa integração no município de Irecê, na Bahia, através do Ponto de Cultura Ciberparque Anísio Teixeira[1], um projeto que inclui os nossos tabuleiros digitais[2], onde buscamos articular essas experiências com um programa de formação de professores implantado no município pela Faculdade de Educação da UFBA, o qual tem uma proposta curricular centrada em bases diferenciadas dos chamados currículos tradicionais(Nelson Pretto, p.18-2004)"
Neste período (2004), houve uma grande parceria entre a prefeitura de Irecê e a Universidade Federal da Bahia (FACED), proporcionando o curso de licenciatura em Pedagogia para os professores da Rede Municipal de Irecê, visando o uso destas novas tecnologias.
Recordo-me que fiquei muito triste por não fazer parte desta turma, pois não era concursada. Mas, tínhamos esperança de que haveria outra turma e apesar de tanta espera já concursada fui selecionada e estou aqui, agora para dar continuidade ao meu processo de formação acadêmica.
E com certeza, muitas vezes voltarei as minhas memórias que só o tempo mos faz recordar.




segunda-feira, 13 de outubro de 2008

ATIVIDADE RIPE- Reflexão sobre o vídeo

MESTRADO DA VIDA



O vídeo nos mostra sobre as diferenças formas de ver o mundo, principalmente por quem consegue estudar e adquirir praticamente todos os saberes acadêmicos, e também por quem vê o mundo com um olhar de reprovação, onde tudo parece que dá errado.
Neste diálogo entre a estudante e o ladrão, podemos perceber os dois lados da vida. Uma vida cheia de conhecimentos e planos para um futuro promissor, enquanto do outro, sem expectativas.
Também podemos observar que ele sabia que a única coisa que poderia prejudicar a moça, seriam os papéis que haviam na mão dela, ou seja a monografia, na qual teria passado vários dias para fazer e que dela dependia seu diploma de universitária. A partir daí suje uma discussão, onde ela procura justificar o porquê dele ter uma vida tão miserável do mundo.
Podemos obter várias informações a respeito :analfabetos funcional, sobre dislexia, capital cultural, a explicação segundo Vigotsky sobre as características do homem, não estando presentes desde seu nascimento, mas na interação do homem com seu meio sócio cultural.
E temos visto muito esta influência do meio sobre vários jovens.Desta forma, aqueles que tiveram mais oportunidades de estudar, ficam aprisionados em seus mundos, com medo do quê venha lhes acontecer nas ruas. Observar também que muitos destes jovens deixam serem influenciados e acabam por não acharem nada que os agradem nas escolas, sentindo-se melhor nas ruas.
Podemos sim acreditar que a escola faz diferença na educação de todos.O que ocorre é a insastifação de muitos jovens que não conseguem dar um rumo as suas vidas. Sendo assim, fica mais fácil encontrar soluções nas ruas, através dos roubos, das drogas, caindo para marginalidade.
Também acredito que o que influência a tomar certas decisões errónea, seja a própria personalidade. Parece que já nascem com este instinto de violência. E mesmo obtendo oportunidades, preferem continuar levando uma vida de contraversões.
Claro que deveriam criar políticas públicas que atendam as necessidades de cada pessoa que não tenham condições de levar uma vida digna, mas podemos observar, que já existem vários projetos que visam tirar os jovens das ruas, mas muitos deles não querem nem saber.
Esta luta já está travada há muito tempo. Cabe a nós, as famílias, as escolas e a sociedade, fazermos nossa parte, mesmo sabendo que isso não se resolve de um dia para o outro.



ATIVIDADE RIPE- PORTIFÓLIO DA ESCOLA

CRECHE ESCOLA LIONES

EDUCAÇÃO INFANTIL



A HISTÓRIA DA CRECHE ESCOLA LIONESS




Como a estrutura familiar muda a cada dia que se passa, muitas mães têm que assumir o papel do homem, trabalhando para sustentar seus filhos e suas casas.
E para tanto, precisavam de um lugar para deixarem seus filhos em segurança, havendo também além do cuidar, o educar.
Pensando nisso, algumas mulheres fundaram um clube de serviços filantrópico conhecido com Lions Caraíbas, com o objetivo de construírem uma creche, contribuindo assim com a melhoria da vidas das famílias menos favorecidas, para que as mães pudessem trabalhar com tranquilidade, deixando seus filhos em um lugar seguro e acolhedor.
Começaram então a correr atrás de seus objetivos e ao longo de doze anos, juntamente com a comunidade, foram realizados vários eventos para a construção da tão sonhada creche. Entre estes eventos, destacamos: chás beneficentes, feiras da pechincha, feijoadas e uma grande gincana com a participação de várias escolas do ensino médio e fundamental com o intuito de arrecadar materiais de construção para da início a edificação da creche.Durante esta gincana foram intercaladas tarefas educacionais, culturais e de artes.
Em 1999, a creche foi inaugurada,mesmo sabendo que este espaço não seria suficiente para acolher as crianças da comunidade, haja visto que durante estes doze anos o bairro tinha desenvolvido muito.Sabemos que a Educação Infantil tem uma importância significativa para o desenvolvimento das crianças em todas as suas dimensões: cognitiva, afetiva, corporal e social e para que este processo aconteça é essencial que o espaço físico, os recursos materiais e humanos sejam suficientes e adequados às exigências dos alunos e alunas atendidos( de zero a quatro anos), por isso que há a necessidade de toda a comunidade e os Poderem Públicos estarem envolvidos e compromissados com esta primeira fase da Educação.
Em 2007, a Creche Escola, passou a ser só creche, atendendo só as crianças de zero a três anos, aumentando assim mais um grupo de dois anos e outro de três, ficando com cinco salas ao total.
Podemos afirmar que o trabalho didático na Educação Infantil, principalmente da Creche, desenvolve-se em torno de três componentes que o orientam: o cuidar, o educar e o brincar.
Nesse sentido afirma-se a singularidade da natureza das crianças enquanto sujeitos que sentem e pensam o mundo de forma própria, que estabelecem relações únicas e pessoais desde cedo com o mundo em que vivem e com as pessoas que compartilham o seu espaço.
Nesta creche, sou professora do grupo 1( berçário), há oito anos e me identifico muito com tudo que faço e com meus pequeninos alunos com idade entre oito meses e um ano e meio.


A estrutura da nossa escola



EQUIPE DE GESTÃO


*
DIRETORA: Maria de Luordes Brito Cambuí

*COORDENADORA: Marinês Amador Oliveira
*SECRETÁRIA: Fabiana Ramos dos Santos

TOTAL DE ALUNOS ATENDIDOS: 84


*GRUPO 1: 13

*GRUPO 2 A: 15
*GRUPO 2 B: 17
*GRUPO 3 A: 19
*GRUPO 3 B: 20

DOCENTES:


*Marileide, Zenilde e Cleidiane---------- Grupo 1

*Rosa Amélia, Maria Célia e Gláucia-----Grupo 2A
*Anaclécia, Elza e Jacira ----------------- Grupo 2B
*kaline, Lene e Maíra---------------------- Grupo 3A
*Anaclécia, Cássia e Luordes--------------- Grupo 3B

SERVIÇO GERAL
:


*Silvana, Estela e Marilene


MERENDEIRAS:


*Eva, Iolanda e Nilma


PORTEIRO:


*Cleiton



Na Creche Li
oness, norteamos nossos trabalhos através do Currículo da Rede, dos RCNs e o Projeto Político Pedagógico.Utilizamos como criterios de avaliações, observações constantes e documentadas com produçoes das crianças e relatórios.Desenvolvemos várias atividades como projetos da Horta, Meio ambiente, leitura, faz- de - conta, escrita de pequenos texto pelas professoras, artes, músicas e várias outras, além das brincadeiras individuais e coletivas, proporcionando assim muitas aprendizagens.Entre elas destacamos algumas abaixo:

*Participação em situações que integrem músicas, canções e movimentos corporais
(nosso cantor Matheus)




















* Conhecendo nosso corpo( deitada/ Vanessa, riscando/ Railane- grupo 1)





Nesta atividade, após observação das partes do corpo no espelho, traçamos o contorno no chão, onde íamos colocando as partes que estavam faltando.






Esta é uma atividade de escrita e leitura de quadrinha (Vitória fazendo a releitura e é claro,comendo as pipocas).









Trabalhamos com o projeto horta e como meus alunos são muito pequenininhos,resolvemos semear coentro e cebolinha em uma vasilha na sala para que pudessem observar o seu desenvolvimento.









Do lado, plantação de coentro, na horta,

feito pelos alunos dos grupos 2 e 3.







Desfile da primavera( Kauane vestida de Carmem Miranda)

terça-feira, 7 de outubro de 2008

ATIVIDADE DE ORIENTAÇÃO

DIÁRIO DE CICLO



Querido amigo!


Quantas novidades! Que confusão de idéias. O impossível aconteceu.
Ufa! Olhe eu na UFBA. Até rimou, não foi?
As idéias estão embaralhadas, como se fossem um carretel de linha.
É atividade disso, leitura daquilo, gelit, geac, orientação..., é mole? Não! Mas sabemos que valerá apena.
Sabe, meu amigo, de tudo o que está acontecendo neste primeiro ciclo, muitas coisas estão me chamando à atenção. Mas destaco que está marcando mais, pelo simples fato de estarmos vivenciando muito nesta época. Para uns, um bicho de sete cabeças, para outros, a facilidade e a praticidade. Refiro-me à Era tecnológica, ou seja, à Era digital.
Para mim, está sendo complicado estar fazendo parte desta atividade, principalmente por ser uma semi-analfabeta digital. O pouco que sei, não é suficiente para desvendar este mistério da informática. Contudo, é um grande desafio o qual estou disposta a desvendá-lo.
A atividade a que me refiro, é a RIPE(Rede de Intercâmbio de Produção Educativa), onde estamos trabalhando com os projetos Tabuleiro Digital, Ponto de cultura e Territórios Digitais.
Esta atividade tem como objetivo desenvolver e implantar um sistema e um processo de produção e circulação colaborativa de produtos multimídia. Transformar cada escola, cada professor e cada aluno, individualmente e no coletivo, em produtores de cultura e de conhecimento e não meros consumidores de informação.
Como a primeira impressão é a que fica, logo no nosso primeiro encontro, fiquei perdida sem saber para onde ia esta atividade. Parecia que o professor Nelson Pretto estava falando uma língua diferente da qual estava acostumada a ouvir.
São várias nomenclaturas (web, cibernética, software,etc.), que já estão fazendo parte do nosso dia-dia.
Observei em meus colegas deste grupo, a preocupação por não estarem compreendendo o objetivo da atividade, principalmente quando ficamos sabendo que teríamos que fazer um texto jornalístico, escolhendo um dos projetos trabalhado e postar no blog. Também teríamos que fazer um portfólio da nossa escola e elaborar um projeto a ser desenvolvido, visando o uso das tecnologias.
Apesar de todas as atividades a serem desenvolvidas, o que está complicando também é que, através das leituras dos textos trabalhados, teremos que participar de fórum de discussões, e como não temos habilidades para tal, muitas vezes só expomos nossa opinião sobre certos assuntos, mas não entramos ainda no foco principal que seria a troca de discussões e reflexões referentes a determinados temas.
Sei que para um bom entendimento, terei que ler muito, pesquisar, enfim, buscar novas aprendizagens. O bom é que temos vários suportes de leituras e vídeos, além das explanações dos professores Nelson, Sule e Edvaldo Couto, que estão contribuindo para que possamos entender melhor isso tudo que está acontecendo.
Muito teremos que realizar daqui para a frente, mas somos um grupo de estudo e, com certeza, estaremos trocando experiências e procurando ajudar uns aos outros, pois é de forma colaborativa que possivelmente, atingiremos os objetivos desejados, melhorando assim nossa prática pedagógica, fazendo com quê nossos alunos ou até nós mesmos, possamos desenvolver várias capacidades de pensar, agir e construir saberes.

Até a próxima, meu amigo! Depois contarei mais novidades para você.







Nome: Marileide Martins Lima
Orientadora: Solange

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

ATIVIDADE RIPE

DESCONECTADOS


Por mais tecnologias avançadas, fazendo parte do nosso dia-dia, observamos que se não tivermos compreensão do seu uso, com certeza de nada valerá apena.
Lendo o texto "Desconectados", da revista Veja, pude ter uma clareza das idéias que fazia sobre o uso dos computadores nas escolas, onde o que era para ser mais um instrumento pedagógico, vira mais uma diversão entre os alunos.
O que nos leva a perceber que de fato nós professores estamos despreparados para o uso deste instrumento.
A prova disto é que nas atividades RIPE e Oficina da Computação , muitos de nós tivemos que aprender a como utilizá-lo e a dificultade está sendo enorme para compreender o seu uso, que não chega nem perto do que as crianças conseguem em pouco minutos de acesso.
O que nos adianta várias máquinas em nosso espaço pedagógico, se não há capacitação para lidarmos com elas.
Então,o ideal seria os professores receberem treinamentos ou fazer como no Chile que contrata especialistas encarregados de organizar bibliotecas de Softwares e orientam os professores sobre como aplicá-los em sala de aula.
Seria interessante também se nossos alunos já tivessem capacidades para diferenciar o seu uso nos momentos devíduo, sabendo separar quando e como usá-lo na escola ou em outro período, fazendo assim um bom uso para pesquisas, projetos pedagógicos e muitas outras vantagens que o computador nos proporciona.
Sabemos que todo o uso que vinhermos a fazer na escola destas máquinas, tem que ter a intervenção do professor para que não fique uma coisa solta ou sem sentido.
Mas, apesar dos prós ou dos contras, a realidade é que não podemos simplesmente fazer de conta que não fazemos parte desta nova cultura.

domingo, 21 de setembro de 2008

COMUNIDADES VIRTUAIS



O desenvolvimento das tecnologias trouxe novas formas de socialização, mesmo que tal socialização não seja face- a- face presencial.
Comunidades virtuais, são grupos de pessoas que se interagem através do uso de tecnologias. Tecnologias essas que estão intrínsica aos meios de comunicação.
Nas comunidades virtuais, os participantes criam novos modos de analisar a realidade, mudando os estilos convencionais, tendo o aparecimento de novas comunidades e culturas.
Destacam-se entre elas, os blogs e os sites de relacionamentos. Dentre este último podemos citar o ORKUT. O mesmo virou febre em todo o mundo e principalmente aqui no Brasil, onde alcançou a inclível marca de 20 milhões de usuários.
Os blogs são a versão moderna dos antigos diários. Neles inúmeras pessoas contam a quem quiser saber, histórias íntimas, engraçadas, tristes,etc.Permitem ainda aos leitores comentarem e darem sua opinião.
Portanto, não dá para negar a nova tendência da sociedade contemporênea.Esta prioriza o "contato" com várias pessoas através da internet.Prova disso é o impressionante crescimento da quantidade de comunidades virtuais.
Através das interações e comunicações em rede, vai se construindo o conhecimento e a partir daí, surgem as aprendizagens de forma colaborativa e reflexiva.
E este fato, está ocorrendo entre nós cursistas, que de forma colaborativa, criamos nossa comunidade, visando trocas de saberes e aperfeiçoamento de nossa prática pedagógica.
Desta forma, acredito que a partir desses novos conhecimentos, mudaremos nossas formas de agir, pensar e se comunicar e também proporcionaremos a nossos alunos, oportunidades de aprendizagens, através de comunidades virtuais( sendo estas comunidades,organizadas em nossas escolas), pate-papo via msn, pesquisas , trabalhos em grupos ou individual.


sexta-feira, 19 de setembro de 2008

GLOBALIZAÇÃO E MULTICULTURALISMO

DISCURSÕES SOBRE A ATIVIDADE RIPE



O tema Globalização e Multiculturalismo que assistimos em um vídeo neste encontro do dia 19/09/08, nos faz refletir sobre vários aspectos relacionados as mudanças de atitudes em que muitas vezes não estamos preparados para fazer parte.
A partir disso, podemos discutir sobre o ponto de vista de cada um a respeito deste tema.
Vimos que tudo está interligado e que se mistura, ou que deveria ser assim.
Parece-nos complexo a idéia de globalização.Parece que é coisa de outro mundo e que não fazemos parte e de que está muito distante de nós.Mas se pararmos para pensar, chegaremos a conclusão de que está mais próximo do que imaginamos.
O mundo gira em torno de nós e nós giramos em torno dele.As informações chegam mais rápido e de repente mudamos nossos pensamentos.
Esta tal de globalização que deveria unir povos com objetivos comuns, muitas vezes distância e observamos que os interesses comuns falam mais alto.O capitalismo toma conta e assola os menos providos, então aparece as misérias que assolam o mundo.
Precisamos lutar por uma globalização mais humanizada.Lutar por políticas públicas que venham mudar esta situação.

Por outro lado,existe o multiculturalismo, onde observamos as mudanças de comportamentos e atitudes e muitas vezes se mistura as culturas e temos a impressão de que não há diferenças entre os povos.Muito embora, ainda haja discriminações e preconceitos.
Mas com tudo isso,o que vale é sabermos que somos serem humanos propícios as mudanças e abertos ao novo.




ELEIÇÕES 2008




VEREADOR PASCOAL-"UMA QUESTÃO DE CIDADANIA"


UM MANDATO POPULAR




Conhecido pelas lutas por melhores condições de trabalho para os trabalhadores e trabalhadoras do comércio de Irecê e região, PASCOAL MARTINS tem se destacado na câmara de vereadores pelas sua coerência e pela constante batalha por uma sociedade mais justa.
PASCOAL foi um dos fundadores e o primeiro presidente do SECIR( Sindicato dos Comerciários)e, ao afastar-se da direção do Sindicato, deixou, entre tantas conquistas, o reconhecimento da legalidade da entidade e sua sede própria, espaço de lazer e interação para os comerciários.São dez anos de um mandato atuante, demostrando que um representante da população deve, antes de qualquer coisa, combater as injustiças e promover a igualdade, em todos os aspectos.É por tantas características que a permanência de PASCOAL na câmara é uma questão de cidadania!Conheça o trabalho de PASCOAL e junte-se a nós na defesa desse mandato que é de todos!






COMPROMISSO COM A SOCIEDADE




MOMENTOS MARCANTES DO MANDATO DO VEREADOR PASCOAL






* Luta pelo Reajuste Salarial dos Comerciários

*Campanha pela lei dos 20 minutos nos bancos

*Iluminação pública do Estádio Joviniano Dourado Lopes

*Luta pela instalação do PROCON

*Combate constante aos aumentos abusivos do gás de cozinha

*Através da intermediação e das Emendas Parlamentares do Deputado Daniel Almeida(PC do B) , Pascoal conseguiu implantar o Programa Segundo Tempo que atende 1600 crianças da Rede Municipal

*Dezenas de proposições, projetos de lei, audiências públicas e sessões especiais

*Intervenção de Pascoal, junto às autoridades em âmbito Nacional para a instalação do Ponto de Cultura do SECIR, entre outas muitas ações desenvolvidas pelo vereador PASCOAL MARTINS




PALAVRA DO VEREADOR PASCOAL MARTINS



" ESTOU HÁ MAIS DE VINTE ANOS NO EXERCÍCIO DA POLÍTICA. ENORMES DESAFIOS E LUTAS FORAM TRAVADAS. SINTO-ME PORTANTO CREDENCIADO PARA MAIS UMA BATALHA ELEITORAL.

CONTO COM VOCÊ QUE É LIVRE E DECENTE NESTA CAMINHADA PARA JUNTOS CONSTRUÍRMOS A CIDADANIA."




VOTE PASCOAL- VEREADOR DA CIDADANIA 65123 (PC do B)

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

ATIVIDADE RIPE- TEXTO JORNALÍSTICO


TABULEIRO DIGITAL





A revolução tecnológica tomou conta de várias pessoas, onde observamos a cada dia, a procura de novos conhecimentos em relação à era digital.
Uma realidade visível aos nossos olhos são os tabuleiros digitais, implantados na Bahia, da parceria do Governo com a Petrobrás, onde está proporcionando a muitas pessoas o acesso a Internet e principalmente uma troca de saberes virtuais.

Assim como os tabuleiros de acarajé nos enche a boca d'água,o tabuleiro digital abre nosso apetite para novas experiências desta nova cultura.

Sabemos que são poucos que tem acesso a essa nova tecnologia e desta forma sentem-se excluídos.Mas, esta realidade está mudando, pois com este projeto, a cada dia aumenta o número de pessoas que estão procurando este espaço, apesar de que este número ainda não é tão significativo, haja visto que o ideal seria todos estarem fazendo parte deste mundo digital.

A inclusão digital comporta várias reflexões.Paulo Cesar Oliveira, do site do Projeto Sofware Livre-Bahia, por exemplo salienta:"Se há de fato, uma exclusão digital acontecendo, que possibilidades teremos para minimizá-la ou superá-la, além das iniciativas de inclusão digital em vigor, no contexto social, político e econômico da sociedade contemporânea."

Aqui em Irecê,podemos observar bem de perto, os reflexos do processo de inclusão digital, através do Tabuleiro.Este projeto idealizado pela Prefeitura e a UFBA, deu-se início com o Curso de Formação de Professores em Pedagogia (2004) e se abrangeu a maioria da sociedade, e cada vez mais na vida cotidiana, o que permite, entre outras vantagens, o acesso das pessoas a um volume cada vez maior de informações.

O interessante é que professores e professoras estão se interligando através de redes, tendo acesso a esse mundo de informações.

Podemos observar isso através da revolução que está acontecendo com os cursista em pedagogia da UFBA-Irecê (2008), que através de redes de comunicação digital, estão utilizando o Tabuleiro Digital de forma intensiva, seja para abrir e.mail, blogs, mas principalmente para estarem interagindo através do moodle, realizando atividades da UFBA ,como discursões e reflexões sobre cada tema abordado em cada encontro.

Neste espaço, podemos observar o envolvimento dos que tem acesso, seja num bate-papo via msn, troca de informações através do orkut ou enviando e.mail.

Com tanta tecnologia, o ideal seria, incerí-la muito mais nos espaços pedagógicos, visando um novo processo de educação, contribuindo assim com a instalação de ambientes de formação e desenvolvimento da cultura digital, onde professores e alunos possam cada vez mais descobrir formas e maneiras de utilizá-la como mais um produto tecnológico educativo.

Já imaginaram a possibilidade de todos os educandos, estarem fazendo uso destas máquinas?

Quanta coisas poderiam serem feitas, inventadas e descobertas!!!










quarta-feira, 10 de setembro de 2008

GELIT- FABRÍZIA


A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS

Estar no Grupo de Estudo Literário, onde opitei por trabalhar com o livro "A menina que roubava livros", acredito que foi uma opção que está valendo a pena, pelo simples fato de ter Fabrícia com orientadora destes nossos encontros.
A história da Alemanha Nazista, sempre foi complicada de se entender, principalmente pela forma que nos foi ensinada.Agora com a leitura deste livro, podemos ter uma compreensão da dimensão dos fatos que ocorerram durante aquele período.
Também, só em perceber o desejo que Liesel tinha em estar sempre lendo, não importando o tipo de leitura, ou como adquiria os livros, nos encentiva muito a criar também este hábito.

Estou adorando este livro, e a cada página que leio, fico anciosa para ver o desfeixo que se dará esta história.