" Ai de mim, ai das crianças abandonadas na escuridão"
(Graciliano Ramos)
Com o propósito de discutir algumas questões sobre alfabetização, de se fazer intervenções didáticas e pensar de como é possível alfabetizar todas as crianças, iniciamos esta atividade, tendo como tutora a professora Geovane Zen.
De início, ela questionou-nos por que aprender a ler e escrever é tão importante? Para mim, acredito que apesar de várias formas de se comunicar, a leitura e a escrita ainda domina o modo de comunicação. Desta forma a leitura e a escrita, permite-nos conhecer o mundo real quanto o imaginário. Também vivemos em um mundo cheio de informações, seja elas visual, escrita ou codificada e sem o domínio da leitura e da escrita ficamos aleios a estas informações.
Achei interessante quando ela diz que quem não consegue entender esta linguagem, não consegue conhecer o mundo e se interagir e que precisamos garantir aos nossos alunos o direito de serem alfabetizados.
Falamos sobre as concepções de alfabetização em que segundo Ferreiro(1985) e Freire (1996) dizem que é um processo de evolução, onde escrever e ler são duas atividades da alfabetização e a leitura do mundo antecede a da escrita. Sendo assim, o professor tem que ser o mediador e saber como as crianças aprendem e a partir daí, refletir sobre o sistema de escrita e também que é necessário saber sobre os conhecimentos que os alunos possuem.
Logo após discutimos sobre os métodos de alfabetização, em que o primeiro foi a Metodização do ensino da leitura ( método de marcha sintética- da parte para o todo), segundo, a Institucionalização do método analítico ( 1890), onde o ensino da leitura deveria ser iniciado pelo “todo” para depois proceder à análise de suas partes construtivas. Terceiro a Alfabetização sob medida (1920), que seriam os métodos mistos ou ecléticos (exercícios grafomotores) e em quarto, Alfabetização- Construtivismo e Desmetodização, resultante da pesquisa sobre a Psicogênese da Língua escrita dedesenvolvida pela pesquisadora argentina Emíla Ferreiro e colaboradores.
Neste momento houve muitas discussões a respeito desta teoria, haja visto que muitos educadores abandonaram suas práticas pedagógica e até mesmo ficaram perdidos sem saberem o que e como ensinar seus alunos.
Depois passamos a analisar algumas escritas de acordo com as hipóteses que os alunos se encontravam. Claro que houve acertos, mas também erros de avaliação, mas o importante é que chegamos ao um concenso.
Outra indagação que Geovane nos fez, foi “quais intervenções que teremos que fazer para que os alunos avancem em suas hipóteses? Também, em que situações as crianças que não sabem ler e escrever, podem aprender a ler e escrever? Achamos que é quando o professor ler para seus alunos, através da produção oral com destino escrito, o professor como escriba, mas o aluno que deverá produzir o texto, escrita dos alunos, leitura pelo aluno.
Trabalhando os quatro contexto de forma articulados, garante a alfabetização dos alunos. São eles: Aspectos Discursivos, Comportamentos Leitores e Escritores, Aspectos Notacionais e Comprender o Sistema de Escrita. É importante ensinar os alunos o funcionamento da escrita.
A partir desta aula esclarecedora, partimos para realização de atividade que seria avaliativa destes encontros. Teríamos que realizar algumas atividades com nossos alunos fazendo agrupamentos de acordo com cada hipótese de escrita para montar a parlenda “Rei Capitão”.
Como eu não estava em sala de aula, tive que adotar alguns alunos da sala da professora Gildete da Escola São Pedro. Primeiro fizemos uma avaliação diagnóstica, para depois partir para realização da atividade de acordo coma divisão das hipóteses e da dinâmica de realização das atividades.
Particularmente achei compricado realizar esta ativdade, pois nunca trabalhei com alfabetização e apesar de ter participado do PROFA, e ter conseguido entender um pouco como funcionava cada hipótese de escrita dos alunos,confesso que sempre tive uma grande curiosidade de compreender como as crianças aprendem a ler e escrever. E esta atividade contribuiu muito para que eu tirasse algumas dúvidas em relação a alfabetização dos alumos.
Posso dizer que valeu a pena ter me inscrito nesta atividade, que apesar de não está em sala de aula, me ajudará muito a compreender nossos alunos do grupo cinco, em seu processo de início de alfabetização, haja visto que muitos, acreditamos já chegaram no final do ano silábicos alfabéticos ou até mesmo alfabéticos.
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Um comentário:
Oi,Duce seu blog esta uma maravilha,os textos bem reflexivos, aprendi muito.bejosssssssssssss
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